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Marcelinho curte fãs no Dia da Consciência Negra
André Vieira
Especial para o Diário
21/11/2008 | 07:01
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Visitando pela primeira vez o Parque Celso Daniel, no bairro Jardim, no Dia da Consciência Negra, o meia Marcelinho Carioca, do Santo André, revelou que quando adolescente foi vítima de preconceito social e racial.

"Tinha 15 anos e era apaixonado por uma menina do bairro. Na época meu pai era gari. O pai dela era marinheiro e proibiu o relacionamento. Ele disse que sua filha não namoraria um pobre, nem um negro. Depois, saí do Madureira (clube) para jogar no Flamengo, e o pai dela passou a me tratar diferente", afirmou.

Marcelinho disse que depois de se tornar um jogador reconhecido nacionalmente, não foi mais vítima de discriminação, apesar de conhecer histórias de preconceito sofrido por colegas em alguns times por onde passou.

Durante o tempo em que ficou no parque, o ídolo foi acompanhado por um séqüito de crianças, e também muitos jovens e adultos. Marcelinho conversou com os fãs, deu autógrafos, posou para fotos e fez até uma tabelinha de passes de cabeça com um garoto. Não só torcedores do Santo André e do Corinthians aproveitaram para registrar o momento. Camisetas do São Paulo e também do Palmeiras foram oferecidas ao craque.

Bastante envergonhado, um garoto são-paulino não quis tirar foto com Marcelinho por estar vestindo o uniforme do tricolor. Mas foi convencido pelo meia e também levou a foto para casa. Essa mesma união Marcelinho espera ver nos jogos do Ramalhão em 2009. "Nossa expectativa é jogar com o estádio lotado, com os andreenses de todas as torcidas ao nosso lado".




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