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Delegado pede prisão de policiais que mataram prefeito por engano
Do Diário OnLine
Com Agências
25/06/2005 | 14:20
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O delegado responsável pelo inquérito da morte do prefeito da cidade de Grossos (RN) pediu, na noite de sexta-feira, a prisão preventiva dos seis policiais civis envolvidos no caso. Um pouco antes, os policiais haviam se apresentado espontaneamente à delegacia de plantão de Natal e prestaram depoimento, sendo liberados em seguida. Eles mataram o prefeito João Dehon Neto da Costa por engano na noite de quinta-feira.

Costa e seu motorista foram mortos quando trafegavam pela BR-304 e não atenderam ao pedido para parar em uma barreira da Polícia Civil em Santa Maria, região metropolitana de Belo Horizonte. Os policiais, então, abriram fogo contra o carro, pensando tratar-se de traficantes que haviam roubado uma camionete. Outras duas pessoas que estavam no veículo também foram baleadas. O tesoureiro da prefeitura, Magno Ferreira, está internado em estado grave. Francisco Canindé, assessor do prefeito, teve ferimentos leves e foi liberado após exames.

A hipótese é de que as vítimas, pensando em se tratar de um assalto, preferiram não parar na barreira, já que o veículo utilizado pelos policiais era comum, sem qualquer símbolo da polícia. Foram feitos mais de 30 disparos.




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