Atualmente na França 10 mil menores ao ano ficam grávidas sem querê-lo. Metade destes casos desemboca em um aborto que, se praticado legalmente, deve ser autorizado pelos pais da menor.

A ministra anunciou que a lei de 1975 que legalizou o aborto ``poderia ser modificada' e precisou que uma análise dessas duas reformas seria feita no ano próximo. ``É um assunto difícil que deve dar lugar a um debate público, mas nada seria pior do que ouvir ainda as vozes hostis ao aborto', disse Martine Aubry. A prioridade é a prevençao, isto é, a contracepçao. O aborto deve ser somente ``o último recurso' e deve continuar sendo ``excepcional', mas é ``um direito adquirido a um alto preço, que deve ser respeitado', afirmou.