"Achamos que uma cidade com tantos árabes e descendentes, após o 11 de setembro e com o perigo para Israel e os judeus das fronteiras entre Argentina, Paraguai e Brasil, merece um consulado do Estado de Israel", diz a carta, assinada pelo presidente da Federação Israelita de São Paulo, Jayme Blay.
A chamada tríplice fronteira tem uma enorme população de descendentes de árabes, e autoridades americanas denunciaram em várias oportunidades a possibilidade de que ela seja um centro de apoio ao terrorismo. A convivência entre árabes e judeus no Brasil não provoca confrontos, e são numerosos os atos ecumênicos celebrados.
"Brasília, a capital, fica a uma grande distância da nossa cidade e a comunidade judaica lá é muito pequena. São Paulo é um centro financeiro para o nosso país, estrategicamente localizado para prestar assistência a todas as comunidades do Brasil", conclui a carta.
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