Pelo menos dez dos 144 presídios do Estado de São Paulo retomaram as paralisações neste sábado. Os funcionários mantêm o atendimento emergencial e a alimentação dos presos.

No Complexo Campinas-Hortolândia, no interior, os agentes suspenderam as visitas aos detentos. Revoltados, os familiares dos presos fizeram uma manifestação em frente ao local. Nos CDPs (Centros de Detenção Provisória) da capital paulista as visitas ocorrem normalmente.

De acordo com o Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo), o protesto acontece por causa da morte do filho de um agente, que aconteceu na última terça-feira em Campinas, interior de São Paulo. Em assembléia realizada no sindicato, ficou definido que a cada profissional da categoria morto as atividades serão paralisadas no fim de semana seguinte.

Desde maio, quando começou a onda de violência promovida pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, 15 agentes já foram mortos.