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Seleção fecha amistosos sem brilho
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
05/06/2007 | 23:09
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A seleção brasileira fechou a preparação para a Copa América com um futebol feio e sem sucesso, no amistoso disputado na Alemanha, ontem à tarde, diante da Turquia, que acabou no 0 a 0. Em toda a primeira etapa, os turcos chegaram a dominar e o goleiro Doni acabou sendo o grande nome do time do técnico Dunga. No segundo tempo, com a entrada de Ronaldinho Gaúcho, a equipe melhorou, mas não o suficiente para encantar.

O técnico Dunga escalou para a partida com uma equipe bem diferente daquela que enfrentou a Inglaterra. Os jogadores tiveram a última oportunidade de mostrar serviço ao treinador para ir à Copa América.

Com uma seleção bastante desfigurada, o Brasil não conseguia impor seu jogo e a partida era ruim, truncada. Muito pela boa marcação dos turcos, que não davam espaço aos brasileiros.

A melhor oportunidade de toda a primeira etapa acabou sendo dos turcos. Altintop bate falta e a bola carimba a barreira. Na sobra, o mesmo jogador pega de primeira e acerta o travessão do ex-corintiano Doni.

O susto parece ter feito a seleção acordar. Nada convincente ou substancial, mas o suficiente para criar uma relativa preocupação na seleção da Turquia.

DONI
Mas as chances eram do adversário e o goleiro Doni foi se consagrando na sua estréia. Primeiro com Tuncay, que bateu forte cruzado para grande defesa do goleiro brasileiro. Um minuto depois, Basturk chuta forte da entrada da área e exige mais uma participação essencial do goleiro da Roma.

Quatro minutos do segundo tempo e o time brasileiro já era melhor e mais eficiente do que foi nos primeiros 45 minutos. A entrada de Ronaldinho Gaúcho foi suficiente. Assim, Diego passou perto de abrir o placar quando tocou em cima do goleiro. Depois, na cobrança de um escanteio de Ronaldinho Gaúcho, Maicon tocou de cabeça e a bola foi perigosa.

Ronaldinho Gaúcho salvou a tarde de quem assistia a partida, com suas jogadas de velocidade pela esquerda. O meia pedia, insistentemente, a aproximação dos volantes para criar. Mas sem sucesso.

Dunga seguiu com mudanças e experiências e o time, ao invés de reagir, piorou. O treinador encerrou a partida com três volantes em campo, dois meias e apenas um atacante: Jô.




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