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Os dois deputados haviam anunciado seu propósito de trabalhar para modificar, na Câmara, a proposta de emenda constitucional que restringe a ediçao de medidas provisórias pelo presidente da República, aprovada nesta quarta-feira no Senado.
Nesta quinta-feira, Magalhaes disse que essa postura dos deputados é algo "tao criminoso com a instituiçao que eu nao acredito que eles tenham dito. Afinal de contas, quando um sujeito, por qualquer interesse, deixa de defender a instituiçao da qual faz parte, é melhor, evidentemente, que renuncie".
Levantamento - Em apoio a seu propósito de lutar, na Câmara, por mudanças na proposta de emenda constitucional que limita o poder do presidente da República de editar MPs e, também, em resposta a ACM, que o criticou por isso, o deputado Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), apresentou na tarde desta sexta um levantamento feito pela liderança do governo que mostra que o presidente Fernando Henrique Cardoso nao é o campeao na ediçao de medidas provisórias. A média mensal de medidas originais editadas pelo presidente em seu primeiro mandato foi de 3,33 e, no segundo, 3,81. Virgílio comparou esta média com a dos ex-represidentes José Sarney, que foi de 7,35 por mês, e Itamar Franco, com 5,42. Apenas Fernando Collor teve uma média inferior (2,93), segundo o levantamento da liderança. Entretanto, na reediçao de MPs, conforme Arthur Virgílio, Fernando Henrique ganha disparado. Ele reeditou 3.406 das 3.865 reediçoes. O líder disse que o problema das reediçoes é do Congresso, que nao vota as MPs.
Ele rebateu, também, as críticas de ACM a Fernando Henrique. Nesta quinta, Magalhaes disse que viver autoritariamente para quem pregava a democracia é intolerável. Virgílio lembrou que quem apoiou o regime autoritário foi ACM, e nao Fernando Henrique e ele próprio (Virgílio). O líder do governo insistiu em que, se o presidente do Senado o respeitar, será respeitado, mas que, se houver uma tréplica ofensiva por parte do senador, vai também baixar o nível.
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