O PFL de Diadema inicia sua campanha na rua com candidatura própria, sem coligações e com algumas discussões internas. O presidente da legenda, Francisco Luna, encabeça a chapa majoritária ao lado da professora Rosemary Vieira Santos Dias, a professora Rosy, já na proporcional há 28 candidatos. Os pefelistas foram assediados pelas outras legendas ligadas às candidaturas do prefeito José de Filippi Júnior (PT), José Augusto Ramos da Silva (PSDB) e Gilson Menezes (PL) desde o começo do ano, mas a direção não aceitou nenhuma das propostas, optando pela campanha solitária. Essa pressão levou o PFL a ser um dos últimos partidos a registrar as candidaturas no cartório eleitoral. Além dos pefelistas outras duas legendas escolheram a candidatura própria à Prefeitura: o PSTU e o PRTB.

Um dos candidatos a vereador e membro da executiva da legenda, Donizete de Carvalho, afirma que essa opção foi tomada pelo presidente do partido sem o apoio de demais companheiros de chapa. “Não fizemos coligações por causa dele (Luna)”, garantiu. De acordo com Carvalho, a atitude de Luna afastou os próprios candidatos do PFL da campanha à Prefeitura. O distanciamento, segundo ele, está representando na inauguração de um comitê que centraliza as candidaturas proporcionais que deverá acontecer no final desta semana.

Para Luna, o fato de os candidatos a vereador não caminharem ao lado de sua candidatura é normal e admitiu que interferiu diretamente no processo de coligações. “Eu não permito negociação com gente deste tipo, eu vim com uma proposta nova para cidade, então não temos negócio nenhum”, afirmou.