Bush também acusou o líder norte-coreano Kim Jong Il de fazer a população de seu país passar fome. "Não tenho dó de quem faz seu povo passar fome", disse Bush em seu rancho no Texas, insistindo na coordenação com os países aliados para uma saída negociada.

Em Washington, o Departamento de Estado informou que altos responsáveis dos Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul se reunirão na semana que vem na capital americana para estudar mecanismos para enfrentar a crise provocada pelo reinício do programa nuclear norte-coreano.

Segundo os Estados Unidos, a Coréia do Norte tem dado passos rápidos, contrariando os acordos de 1994, para reativar o reator nuclear que pode produzir armas de plutônio.

Mas a administração Bush, que avança para um confronto militar com o Iraque por seu suposto programa de armas de destruição em massa, afirma que o caso da Coréia do Norte pode ser resolvido pacificamente.

Em relação à reunião em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, disse que o subsecretário de Estado encarregado do Extremo Oriente e Pacífico, James Kelly, receberá seus colegas japonês e sul-coreano do Grupo Trilateral de coordenação, que trata dos assuntos da Coréia do Norte.

Segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Kelly fará depois uma visita à Ásia, onde se reunirá com assessores do presidente eleito sul-coreano, Roh Moo-Hyun.