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Depois de Izar, Serraglio suspeita de grampo em seus telefones
Do Diário OnLine
Com Agências
03/11/2005 | 11:35
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Um dia depois do presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), revelar a existência de escutas no seu aparelho celular e nos telefones da sua residência e do seu escritório em São Paulo, o relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), anunciou nesta quinta-feira que pediu à PF (Polícia Federal) para rastrear suas linhas telefônicas fixas e móveis. Serraglio disse desconfiar que os telefones estejam grampeados, pois vêm apresentando problemas como ligações cruzadas e interrupção de chamadas em curso.

O parlamentar contou que pediu à PF que faça uma varredura de seus aparelhos celulares e dos telefones fixos de suas residências em Brasília e no Paraná. Segundo o deputado, as ligações que faz estão sendo interrompidas enquanto ele fala e, quando liga para alguém, escuta outras pessoas falando. "Alguma coisa está acontecendo: ou é técnica ou estou sendo monitorado", disse.

Além do seu telefone, Serraglio pediu que sejam rastreados os dos sub-relatores da comissão e do presidente da CPMI, senador Delcidio Amaral (PT-MS). "É só rastrear. Não se vai invadir o sigilo de ninguém. Só vai ver se está havendo interceptação".

O relator lembrou que esses problemas têm ocorrido com outros parlamentares da CPMI. Ele afirmou que, se for confirmado que os telefones estão grampeados, vai processar os responsáveis pela interceptação.




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