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FHC tenta mostrar impacto do mínimo nas contas públicas
Do Diário do Grande ABC
11/03/2000 | 15:48
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O presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou boa parte da viagem de Brasília a Santiago, no Chile, para mostrar aos senadores Roberto Freire (PPS-PE) e Arthur da Távola (PSDB-RJ) gráficos com o impacto que os diferentes aumentos para o salário mínimo provocariam nas contas públicas. Os valores apresentados pelo presidente variavam entre R$ 145 e R$ 180.

Segundo Freire, o presidente considerou que a proposta de usar parte dos recursos do Fundo de Combate à Pobreza para custear o aumento do salário mínimo pode ser uma "alternativa". Provocado pelo senador, o presidente considerou interessante a proposta em conversas durante a viagem. Ao ser questionado a respeito da idéia do PPS de elevar o mínimo para R$ 900, Fernando Henrique disse que ela é inviável, porque nao há como sustentá-la, já que provocaria desequilíbrio nas contas públicas.

Além dos senadores, participou da conversa o primeiro-ministro português Antonio Guterrez que se mostrou surpreso com a semelhança de problemas enfrentados por Brasil e Portugal. Na troca de idéias que durou cerca de uma hora, das quatro horas e meia de vôo, os dois temas internos mais freqüentes nos últimos dias - aumento do mínimo e fixaçao do teto salarial dos servidores - foram discutidos. Guterrez contou aos brasileiros que também em Portugal está com dificuldades de fixar um teto para o funcionalismo. Segundo ele, como no Brasil, há em Portugal funcionários públicos que recebem mais de US$ 20 mil.




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