Existem duas marcas esportivas que duelam atualmente para ser a número um do Brasil e do mundo em preferência: a norte-americana Nike e a alemã Adidas. Por aqui e nos Estados Unidos, a Nike é líder. A Adidas, que tem a preferência dos europeus, quer mudar um pouco esse cenário.

“Nosso objetivo é ser a número 1 do Brasil”, afirma o gerente de Esportes Coletivos da Adidas, Bruno Abilel, durante lançamento da nova campanha de marketing para este ano, na Adidas Concept Store, em São Paulo. A empresa deseja ampliar as vendas em 20% em 2007. “É um ano difícil por não conter nenhuma competição de grande porte. Aliás, é bastante comum que, em períodos após uma Copa do Mundo, por exemplo, que as empresas apresentem um decréscimo nas vendas. Portanto, eu considero esse crescimento bastante audacioso.”

Ele lembra que 2006 foi um ano positivo para a marca. “Apresentamos um crescimento de 120% no ano passado. Realmente, a Copa do Mundo foi muito positiva para nós. O Brasil é o 5º maior mercado da marca no mundo”, conta. A Adidas já havia apresentado um crescimento nas vendas em 40% de 2004 para 2005. O faturamento mundial da empresa também apresentou melhora, de 6,6 bilhões de euros em 2005 para 7,8 bilhões apenas em 9 meses em 2006.

A Adidas deu o pontapé inicial para a realização dos objetivos para este ano nesta última semana, quando anunciou a sua nova campanha de marketing, Predator x F50. Trata-se de dois estilos de produtos (chuteiras e outros) diferentes voltados para o futebol. O mote principal da campanha é que essa marca seja representada por dois times distintos. O Predator tem o lema: “Todo craque precisa de um time”. Já o F50 é: “Toda equipe precisa de um craque”.