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Partidários pedem volta de ex-presidente equatoriano
Do Diário do Grande ABC
14/07/2000 | 17:42
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Correligionários do ex-presidente Jamil Mahuad e analistas locais concordaram sexta-feira em que ele deve voltar ao país para se defender em um processo judicial pelo qual enfrenta uma ordem de prisao. "Ele devia vir ao país, mostrar a cara e se defender", afirmou o deputado Raúl Hurtado, do partido Democracia Popular, de Mahuad.

O presidente da Suprema Corte, Galo Pico, iniciou um processo e ditou quinta-feira uma ordem de prisao para o ex-presidente e sua ministra das Finanças, Ana Armijos, por terem congelado 50% dos depósitos dos equatorianos no banco nacional, em março de 1999.

Mahuad está nos Estados Unidos, como conferencista da Universidade de Harvard. Ana Armijos também se encontra no exterior.

O general reformado José Gallardo, que foi ministro da Defesa de Mahuad, pediu que ele volte e "defenda sua honra, com mais razao se tem uma ordem de prisao, porque o cárcere nao mata as pessoas, até pode enaltecê-las". Acrescentou que Mahuad deve explicar aos equatorianos as razoes que o levaram a adotar tais medidas econômicas.

O advogado do ex-presidente, Patricio Vivanco, disse que a ordem de prisao foi recebida com grande surpresa, será profundamente analisada e oportunamente respondida, no âmbito jurídico.




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