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Evo Morales cria polêmica na Bolívia por duplo emprego
Da AFP
15/02/2006 | 20:41
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, criou nesta quarta-feira uma polêmica no país andino ao dizer que continuará a dirigir o poderoso sindicato dos cultivadores de coca enquanto exerce a presidência, o que é expressamente proibido pela Constituição.

As críticas ao presidente - que reivindica o direito de manter o cargo sindical que ocupou durante quase duas décadas - foram feitas por setores empresariais e sindicais e pela oposição parlamentar.

"Um presidente também pode ser dirigente sindical, isso nos diferencia dos partidos tradicionais, essa é uma forma de não nos separarmos do povo", disse Morales, um indígena aimara-quechua que também lidera o MAS (Movimento ao Socialismo).

Um artigo específico da Constituição define que os funcionários e empregados públicos "são servidores exclusivos da coletividade e não de partes dela ou de um partido político", recordou o ex-vice-ministro da Justiça, Carlos Alarcón.

Morales foi ratificado na terça-feira pela sexta vez consecutiva - por um período de dois anos - à frente dos sindicatos cocaleros do Chapare (centro do país), cargo que ocupou nos últimos 18 anos.




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