Na noite de sexta-feira, o auxiliar de cozinha da Receita Federal, atualmente desempregado, que não tinha passagem pela polícia, havia exigido R$ 500 mil e um helicóptero para soltar os reféns. As reivindicações não foram atendidas e o bandido passou a pedir um carro-forte. Segundo uma refém, o seqüestrador estava com uma bomba amarrada ao corpo, mas nesta manhã a polícia negou a informação e disse que ele portava apenas uma arma e três pedaços de madeira amarrados à cintura com uma fita isolante.
O irmão de Ricardo esteve no local e ajudou nas negociações. Ele ainda pediu a presença do secretário estadual de Justiça e Segurança, José Paulo Bisol, para o desfecho do seqüestro.
A quarta refém libertada foi a advogada Isabel Pivô, 52 anos. Na sexta foram libertadas Maria Dewes, 52 anos; Ana Luísa Delfino, 65 anos; e Neli Leon Pessin, 70 anos. Para soltar as vítimas, o bandido exigia água e comida. As quatro mulheres e os cinco homens que ficaram como reféns passam bem e foram encaminhados ao Hospital de Pronto-Socorro.
Durante todo seqüestro o tenente-coronel Rodolfo Pacheco, comandante do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar, comandou as negociações. Ele estava encapuzado e chegou a entregar um colete à prova de bala.
Os reféns eram Ana Luíza Delfino Pires, 65 anos; Neli Leão Pessin, 70 anos; Maria Dewers, 51 anos, técnica em radiologia; Elisa Regina Ronchetti, 38 anos; Maria Clara Pinheiro, 38 anos, contabilista; Marina Pessin, 38 anos, jornalista; Isabel Piva, 52 anos, advogada; Luiz Carlos Guimarães, 48 anos, gerente de banco, e Cláudio da Silva Costa, motorista que conduzia o lotação.
O bandido foi levado para o prédio do Departamento Estadual de Investigações Criminais. Sengundo a polícia, a pena aumenta conforme o tempo que o seqüestro se estender.
O trânsito na avenida Osvaldo Aranha foi liberado nos dois sentidos cerca de meia hora depois do fim do seqüestro.
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