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Termina seqüestro ao microônibus em Porto Alegre
Do Diário OnLine
05/01/2002 | 17:07
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O assaltante que mantinha reféns em um microônibus na avenida Osvaldo Aranha, no bairro Bonfim, próximo ao centro de Porto Alegre, se rendeu às 12h deste sábado depois de cerca de 27 horas de seqüestro. A quarta refém foi libertada pelo bandido, identificado como João Sérgio dos Santos Pereira, 27 anos, nesta manhã. Os outros cinco reféns continuaram em poder do seqüestrador.

Na noite de sexta-feira, o auxiliar de cozinha da Receita Federal, atualmente desempregado, que não tinha passagem pela polícia, havia exigido R$ 500 mil e um helicóptero para soltar os reféns. As reivindicações não foram atendidas e o bandido passou a pedir um carro-forte. Segundo uma refém, o seqüestrador estava com uma bomba amarrada ao corpo, mas nesta manhã a polícia negou a informação e disse que ele portava apenas uma arma e três pedaços de madeira amarrados à cintura com uma fita isolante.

O irmão de Ricardo esteve no local e ajudou nas negociações. Ele ainda pediu a presença do secretário estadual de Justiça e Segurança, José Paulo Bisol, para o desfecho do seqüestro.

A quarta refém libertada foi a advogada Isabel Pivô, 52 anos. Na sexta foram libertadas Maria Dewes, 52 anos; Ana Luísa Delfino, 65 anos; e Neli Leon Pessin, 70 anos. Para soltar as vítimas, o bandido exigia água e comida. As quatro mulheres e os cinco homens que ficaram como reféns passam bem e foram encaminhados ao Hospital de Pronto-Socorro.

Durante todo seqüestro o tenente-coronel Rodolfo Pacheco, comandante do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar, comandou as negociações. Ele estava encapuzado e chegou a entregar um colete à prova de bala.

Os reféns eram Ana Luíza Delfino Pires, 65 anos; Neli Leão Pessin, 70 anos; Maria Dewers, 51 anos, técnica em radiologia; Elisa Regina Ronchetti, 38 anos; Maria Clara Pinheiro, 38 anos, contabilista; Marina Pessin, 38 anos, jornalista; Isabel Piva, 52 anos, advogada; Luiz Carlos Guimarães, 48 anos, gerente de banco, e Cláudio da Silva Costa, motorista que conduzia o lotação.

O bandido foi levado para o prédio do Departamento Estadual de Investigações Criminais. Sengundo a polícia, a pena aumenta conforme o tempo que o seqüestro se estender.

O trânsito na avenida Osvaldo Aranha foi liberado nos dois sentidos cerca de meia hora depois do fim do seqüestro.




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