A operação compreende ainda a compra de 49% da companhia regional DC Air por US$ 82 milhões e está ligada à concretização da aquisição da USAirways pela United Airlines, anunciada na última primavera (no Hemisfério Norte), precisa a AMR em um comunicado.

Por outro lado, a TWA, oitava companhia aérea americana, anunciou na manhã desta quarta que vai solicitar, como foi exigido para a sua compra pela AMR, a proteção da lei de falência (artigo 11).

Esta tripla transação tem o objetivo de facilitar a aprovação, pelas autoridades antitruste, da compra da USAirways pela United, a número um mundial.

A AMR também vai assumir as dívidas da TWA, incluindo US$ 3 bilhões de leasing operacional e outros US$ 300 milhões pelos aparelhos da USAirways.

Com a compra da TWA, a AMR assume uma frota de 190 aviões, 175 portões de embarque em aeroportos e 173 direitos de aterrissagem (slots). A American Airlines também adquirirá da USAirways 14 portões de embarque, 36 slots, 66 aviões já pagos e 20 em leasing, precisa o comunicado. Além disso, a AMR terá a possibilidade de alugar portões e slots suplementares, para poder explorar a metade dos vôos entre Washington, Nova York e Boston com a United.

Pelos termos do acordo, a AMR concordou em pagar US$ 1,2 bilhão à United e US$ 300 milhões de leasing de aviões, uma vez que esta tenha concretizado a compra da USAirways.