De acordo com o que disse a gerente de monitoramento de propaganda da Anvisa à Agência Brasil, Maria José Delgado, o consumidor deve ter acesso às informações sobre o medicamento, como quantidade, característica, composião, qualidade e riscos que possa apresentar, isso sem qualquer intereferência de propaganda. Segundo ela, dessa forma o consumidor poderá optar entre um produto e outro, que seja o mais adequado às suas necessidades e disponibilidade financeira.
Segundo a Anvisa, várias denúncias chegaram de farmácias que estavam fazendo propaganda de medicamentos. Na região sul, estabelecimentos colocavam nas listas de preços propaganda de remédios para disfunção erétil, por exemplo.
O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal, Antonio Barbosa, disse que a medida é correta, porém vai acabar deixando o consumidor sem opções. "A Anvisa obriga que as listas de medicamentos estejam disponíveis nas farmácias, mas essas listas estão em revistas que são patrocinadas por laboratórios. O correto seria que o governo publicasse as listas de medicamentos no Diário Oficial, como fazia antigamente" , ressaltou. Antonio Barbosa também disse ter dúvidas de que a Anvisa tenha condições de fiscalizar as farmácias.
A Anvisa garante que a fiscalização será feita, e que as farmácias que desobedecerem poderão pagar multas que vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
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