Segundo o vice-presidente da General Motors, José Carlos Pinheiro Neto, responsável também pela área de comércio exterior com mais estes contratos, a empresa conseguirá fechar o ano com faturamento de US$ 600 milhoes no exterior. Isto representará uma queda de 23% na comparaçao com o ano passado.
"Estamos matando um leao por dia nessa área de comércio exterior; por isso qualquer lote de 15 mil é uma euforia", disse Pinheiro Neto. A indústria automobilística se ressente da queda de demanda na Argentina, que era seu principal cliente. "Nao temos hoje nenhum grande cliente entre os países para onde exportamos", disse.
Segundo o executivo, as montadoras repassaram o ganho com a desvalorizaçao cambial para os clientes para nao perder dos outros países concorrentes. Ele lembra que parte do ganho também foi anulada pelo aumento no custo de componentes importados. "Como resultado, vamos vender volume relativamente maior para uma reduçao no faturamento", disse.
A indústria automobilística se esforça para atingir este ano US$ 3,5 bilhoes em exportaçoes. Para o próximo ano, já programou chegar a US$ 4 bilhoes. No ano passado o setor obteve US$ 5 bilhoes com vendas para outros países.
Popular O programa nao exige que o motor seja 1.0, como o brasileiro. "Na Venezuela há muitas ladeiras', disse Pinheiro Neto, que fechou contrato para venda da versao 1.4 de duas portas.
Mas o programa estabelece preço mínimo, em torno de US$ 8 mil. O governo venezuelano também reduziu a carga tributária. Dois terços dos veículos vendidos para a Venezuela serao equipados com ar-condicionado por causa das altas temperaturas no país. O mercado venezuelano absorve cerca de 150 mil veículos por ano.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.