Barbosa disse que resolveu procurar o Ministério Público depois de receber dezenas de queixas dos seis mil taxistas de Belém. "O pessoal traz notas fiscais dos locais onde abastece e nelas se vê que os preços sao iguais. As promoçoes desapareceram."
A promotora de Proteçao e Defesa do Consumidor, Joana Coutinho, intimou nesta sexta-feira os representantes das cinco distribuidoras de combustíveis que revendem os produtos para os postos. Eles serao ouvidos em depoimento na terça-feira (29). "Cartel é abuso de poder econômico e pode ser punido com prisao", resumiu Joana.
Para o presidente do Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis do Pará, Augusto Bellard Pereira, nao há cartel, mas apenas um "equilíbrio de preços em razao da boa qualidade dos produtos". Ele justificou que havia disparidade de preços porque alguns postos "adulteravam o álcool e a gasolina", prejudicando os consumidores.
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