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Toyota muda a vocação do Corolla
Christiano Carvalho
Enviado pelo Diário a Indaiatuba
18/06/2002 | 18:20
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Maior e com visual mais moderno, o novo Toyota Corolla pretende disputar a liderança no segmento dos sedãs médios. Totalmente remodelado, incluindo a motorização, o modelo mais popular da montadora japonesa foi lançado em três versões: a top de linha SE-G e a intermediária XEi, ambas com motor 1.8 16V; e a XLi, a mais simples, com motor 1.6 16V, que não existia até então na família Corolla.

De acordo com o diretor superintendente de Marketing da Toyota, Luiz Carlos Andrade Júnior, as alterações foram feitas com o objetivo de atrair consumidores mais jovens e com poder aquisitivo menor. “A compra é decidida sempre por aspectos emocionais. O carro possui apelo para os jovens, pessoas dinâmicas que gostam de se destacar socialmente”, disse ele, durante o lançamento do Corolla 2003 na fábrica da empresa em Indaiatuba (SP). Com o slogan Novo Corolla, a nova sensação, o carro, já à venda nas concessionárias, apresenta formas mais arredondadas e aparência robusta e arrojada, características totalmente diferentes às de seu antecessor.

Os faróis transparentes com duplo refletor funcionam como elo estético entre o pára-choque, o capô e os pára-lamas. Na lateral, a linha de cintura está mais alta, diminuindo o espaço dos vidros. As rodas de alumínio e calotas também ganharam novo desenho. A antena mudou de lugar – da coluna A foi para o teto. De forma geral, o design inovador confere ao carro um ar futurista e jovial. Internamente, conforto e bom acabamento são os destaques.

O comprimento total passou de 4,39 metros para 4,53 metros; o entre-eixos, de 2,46 m para 2,6 m; a largura, de 1,69 m para 1,70 m; e a altura, de 1,40 m para 1,48 m. O espaço entre os bancos dianteiros e traseiros é de 88,5 cm – 7 cm a mais do que no modelo anterior. O porta-malas, que tinha capacidade para 406 litros, agora comporta 437 litros.

Um dado interessante do Corolla, cuja produção deve chegar a 3 mil unidades por mês a partir de 2003 (em junho, a montadora espera produzir 1,2 mil e entre julho e dezembro, 2,3 mil por mês), é que o índice de nacionalização subiu de 60% para 70%, podendo chegar a 80%. “O aumento da aquisição de peças locais permitirá a redução de custos”, disse o presidente da Toyota do Brasil, Hiroyuki Okabe, que visa desbancar a concorrência.

A estratégia deve surtir efeito. O Corolla XLi com câmbio manual, o mais simples da família, sai por R$ 34,7 mil, enquanto que o Civic básico (LX com motor 1.7) custa R$ 40.061. Ambos têm potência e torque semelhantes. Já o preço do Corolla XLi com câmbio automático é de R$ 37.770. O XEi (intermediário) custa R$ 39.830 (mecânico) e R$ 42.900 (automático). Já o Corolla SE-G com câmbio automático sai por R$ 51,4 mil.

O jornalista viajou a convite da Toyota do Brasil.




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