Lançada em setembro de 2002, a Yamaha XTZ 125 E trouxe novos ares para o seguimento on-off road de baixa cilindrada. Além do motor de quatro tempos veio com roda dianteira com aro de 21 polegadas e freio a disco. Outra boa novidade foi a suspensão traseira Active Monocross, com um amortecedor com mola a óleo e gás que apresenta curso de 180 mm.
Os dois modelos oferecem praticamente a mesma posição de comando. A Yamaha XTZ 125E, apesar da baixa velocidade final no asfalto, agrada pela maciez dos comandos e é mais ágil e fácil de conduzir no dia-a-dia. A Honda Bross 125 vende uma aparência mais sofisticada e é mais confortável graças ao banco que, além de anatômico, é mais largo e tem dois níveis para o condutor e garupa.
A Honda 125 Bross é menor do o modelo Yamaha e também oferece amortecedor único na suspensão traseira, com 150 mm de curso, enquanto o da Yamaha tem 180 mm. O modelo da Honda passa mais as vibrações do motor, uma característica da concepção do seu motor, que privilegia a durabilidade e o baixo custo de manutenção.
Em quase todos os outros itens elas se repetem. No painel de instrumentos oferecem apenas o básico com como velocímetro, hodômetros, farol alto, pisca e neutro, e só. Alças de apoio para o garupa, defletores laterais e câmbio de 5 velocidades também são comuns aos dois modelos.
Em economia de combustível, elas se equivalem: a Honda 125 Bross fez 32,75 km/l na cidade e 28,75 km/l na estrada (média de 30,5 km/l), enquanto a Yamaha XTZ 125 E registrou 30,9 km/l na cidade e 29,15 na estrada (média de 30,0 km/l). Com tanque para 12 litros, a Honda leva vantagem na autonomia pois o da Yamaha comporta 10,6 litros.
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