Em tempos de crise, as empresas buscam nos colaboradores o perfil certo para não deixar com que as notícias negativas e, principalmente, os resultados abaixo do esperado, influenciem no dia a dia dos funcionários a ponto de criar um clima desfavorável. Tudo isso, para que a instituição mantenha os bons resultados, ou inicie a recuperação.

Cada vez mais presente no mercado de trabalho, a mulher tem o perfil procurado pelas empresas para enfrentarem tempos difíceis. Quem faz essa constatação é Ruy Shiozawa, representante do Great Place to Work, instituição realizadora da pesquisa. "Nos momentos de crise, como o que vivemos atualmente, a mulher é mais valorizada pelas empresas por ter características como maior facilidade e habilidade na gestão de pessoas, empatia, paciência, capacidade de delegar e negociar, trabalho em equipe e bom relacionamento, que agradam as empresas", afirmou Shiozawa.

Essa importância dada pelas empresas às mulheres, segundo o representante da Great Place to Work, já é vista com a mudança de ações. "A empresa dá muitos benefícios para as mulheres, como creche na empresa, salão de beleza e licença-maternidade maior", ressaltou.

Outra mudança significativa no mercado de trabalho é a aceitação dos funcionários homens. "Eles também já se adaptaram a essa realidade, a igualdade é bem-vista pela maioria, mas ainda não é uma regra geral", concluiu.

A Great Place to Work realiza anualmente a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar - Brasil, que analisa quais são as melhores instituições do País para se atuar. "A pesquisa se baseia no ambiente de trabalho que os colaboradores encontram nas empresas, para assim elaborarmos um ranking com as melhores empresas. Participam cerca de 500 e selecionamos as 100 melhores para trabalhar", explicou Shiozawa. (supervisão Michele Loureiro)