A Câmara de Mauá levou a plenário e aprovou, na sessão desta terça-feira (10), parecer técnico favorável do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) que aponta regularidade da contabilidade do prefeito Marcelo Oliveira (PT) referente ao ano de 2022.

Foram 21 votos favoráveis e um contrário, do vereador Alexandre Vieira (Avante), principal opositor ao governo dentro do Legislativo. Juninho Getúlio (PT) não votou por conduzir os trabalhos na condição de presidente da Casa.

A prestação de contas foi votada pela corte às vésperas da eleição municipal, em outubro do ano passado. A decisão anunciada pela 2ª Câmara ocorreu após análise das finanças indicando transparência e razoabilidade na utilização dos recursos públicos.

“Esse resultado (na Câmara) reforça nosso compromisso com responsabilidade na gestão do dinheiro público. Seguimos prezando pela transparência e investindo na reconstrução da nossa cidade”, disse Marcelo Oliveira ao Diário.

A declaração do prefeito é corroborada pelo líder do governo, vereador Zé Luiz Cassemiro (PT). “O resultado mostra que a Administração é séria e tem responsabilidade com a questão financeira.”

O presidente da Câmara afirmou que a análise da prestação de contas levou em consideração não apenas os números apresentados, mas “os resultados que chegam à ponta”.

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), instrumento legal que estabelece parâmetros para a elaboração e execução do orçamento anual, apresentada pela Prefeitura de Mauá, também foi pautada e aprovada. 

Vieira, único parlamentar a votar contrariamente às pautas, justificou os motivos.Em relação às contas, afirmou que há “suspeitas de irregularidades cometidas pela gestão em diversas áreas”.

Em relação à LDO, o oposicionista alegou que “tem vários projetos apresentados, mas o governo não deixa avançar”. “Não aceita por ser da oposição. Por isso, votei contra”, disse.

EXTENSA

Na ordem do dia de ontem havia 111 itens para apreciação. Todos foram votados em bloco único, para otimização dos trabalhos. 

LEIA TAMBÉM 

Câmara de Mauá vota lei que prevê direitos para mães atípicas