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Já faz um tempo que o vereador Reinaldo Meira (Solidariedade) vem chamando a atenção pelos corredores e no plenário da Câmara de Diadema devido ao seu novo estilo capilar. Piadas sobre o hairstyle do legislador se tornam cada vez mais frequentes, mas o grande teste de fogo ele enfrentou na quinta-feira (5), quando aproximadamente 200 servidores municipais participaram de manifestação contra o governo, o qual Meira defende fervorosamente. Não deu outra e o parlamentar esteve na mira de manifestantes em fúria contra a base do prefeito Taka Yamauchi (MDB) na Casa. Apesar das palavras pouco carinhosas vindas do auditório, o parlamentar não fugiu do confronto para defender o emedebista. Entretanto, em resposta ouviu do coro enfurecido: “Tire essa peruca”.
Depois de passar a quinta-feira em Brasília, onde participou da convenção nacional dos tucanos que autorizou a incorporação com o Podemos, o presidente do PSDB em São Paulo, Paulo Serra, ex-prefeito de Santo André, foi recepcionado ontem no Palácio da Cerâmica, sede do Poder Executivo de São Caetano, pelo titular do Paço, Tite Campanella (PL). Embora ambos tenham tratado o encontro como uma visita de cortesia, a coluna apurou que as eleições de 2026 foram o principal assunto da conversa.
Estão definidos os três componentes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que irá, em 120 dias, investigar o último ano da gestão do então prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSD), 2024, com a intenção de descobrir se houve má-fé do gestor no endividamento extremo do município: César Oliva (PSD), Marcel Munhoz (Progressistas) e Edison Parra (Podemos), este último um dos mais ferrenhos críticos do ex-chefe do Executivo.
Três dias após ver que 16 vereadores de São Caetano, entre eles muitos de seus antigos aliados, votaram pela criação da CPI que vai apurar eventuais irregularidades que cometeu no último ano de Palácio da Cerâmica, o ex-prefeito José Auricchio Júnior foi ontem às redes sociais para indicar uma série de TV aos seguidores: Cem Anos de Solidão.
Ainda em São Caetano, o vereador Américo Scucuglia (PRD) defendeu com firmeza o reajuste dos servidores aprovado na Câmara, ontem. Advogado, o parlamentar afirmou que quem busca aumento na data-base, conforme exigiam alguns manifestantes, deve procurar a iniciativa privada, pois ‘na administração pública não há essa garantia’. “Se a Prefeitura não quiser aplicar o reajuste, há previsões legais para isso”, disse. Articulador regional da Frente Conservadora de Direita, o legislador também criticou o ex-prefeiturável Professor Rafinha (Psol), que estava presente na sessão extraordinária: “Tem mais presença na Câmara do que em sala de aula”.
Desde que o prefeito de Diadema, Taka Yamauchi, alcançou a maioria dos vereadores no Legislativo, ao atrair o G-10 (dez vereadores antes que se diziam independentes), o governo ganhou sinal verde para aprovação de projetos, cenário completamente oposto aos dos 100 primeiros dias de gestão. Mas uma coisa segue igual: são poucos que dão a cara para bater em defesa do emedebista no plenário. Essa missão segue com Reinaldo Meira, o líder de governo, Juninho do Chicão (Progressistas), e eventualmente com Márcio Júnior (Podemos). O G-10 ainda parece tímido para ir na tribuna e defender o Paço. Por que será?
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