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Yamaha XTZ 125 encara trilhas com o motor da YBR
Cristie Buchdid
Do Diário do Grande ABC
17/09/2002 | 18:27
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Seja na terra ou no asfalto, a XTZ 125 on/off-road promete boa aceleração e torque com baixo consumo de combustível e pouca manutenção. Segundo a Yamaha, a moto também oferece boas retomadas em qualquer rotação.

O responsável pelo desempenho já é conhecido dos consumidores da Yamaha, o motor monocilíndrico de 124 cc, quatro tempos, duas válvulas, refrigerado a ar, SOHC (Single Over Head Camshaft) com comando por corrente, que também está presente na YBR 125, lançada há três anos. Alguns números fornecidos pelo motor são taxa de compressão de 10,0:1, torque máximo de 1,19 kgfm a 6,5 mil rpm e potência máxima de 12,5 cv a 8 mil rpm, que proporcionam força nas trilhas e conforto nas ruas.

As vibrações, que geralmente caracterizam os motores monocilíndricos, foram eliminadas graças ao sistema de contra-pesos acoplados ao eixo do virabrequim. Já o sistema centrífugo de filtragem de óleo vem com a vantagem de não exigir a substituição de elementos filtrantes.

Fora o propulsor, todo o resto é novidade na XTZ 125. A moto é oferecida em duas versões: a XTZ 125 K, com partida a pedal e com preço sugerido de R$ 4.845, e a A XTZ 125 E, com partida elétrica, por R$ 5.186. Com linhas modernas, as duas versões são encontradas nas cores vermelha, azul ou preta.

Uma das principais inovações talvez esteja na embreagem multidisco banhada a óleo, a qual teve mudança no formato da campana e adoção de seis absorvedores que resultaram em eficácia e durabilidade.

Para contribuir favoravelmente com seu desempenho, a motocicleta vem com um sistema de suspensão traseira com braço oscilante em aço de alta resistência e sistema Active Monocross, um amortecedor com mola e óleo, pressurizado a gás, cuja tecnologia elimina os links da suspensão convencional sem comprometer a ciclística ou dirigibilidade. O resultado é que o peso diminui e a manutenção se tornou mais simples. A suspensão dianteira é telescópica, com mola e óleo.

A boa dirigibilidade também é garantida pelo câmbio de cinco velocidades, que oferece operação macia e precisa. O carburador Mikuni VM 20SS, por sua vez, conta com um sistema que permite acelerações mais suaves após desacelerações bruscas.

E para conter a máquina, o freio dianteiro é um monodisco com 225 mm de diâmetro, com acionamento hidráulico e pinça com dois pistões flutuantes. Já o traseiro é um freio a tambor de 130 mm de diâmetro. Quando os obstáculos a serem enfrentados são buracos e depressões, a resistência fica por conta das rodas raiadas com 21 polegadas, na dianteira, e 18 polegadas, na traseira.

De acordo com a Yamaha, a motocicleta tem dimensões maiores (2.090 mm de comprimento x 810 mm de largura x 1.125 mm de altura total) do que os modelos off-road 125 convencionais, mas mesmo assim, apresenta o menor peso da categoria. Um dos itens que contribui para isso é o quadro do tipo Diamante, que é mais leve. O peso seco é de 103 kg e o peso em ordem de marcha é de 113 kg para a versão com partida a pedal. Já na moto com partida elétrica tais pesos são, respectivamente, 104 kg e 114 kg.

O projeto da XTZ 125 também se preocupou com a ergonomia. Dessa forma, foram estudados o posicionamento dos braços e das pernas, e inserido um banco longo que avança sobre o tanque de combustível, ideal para o uso em trilhas. Outros itens que aumentam o conforto são as pedaleiras dianteiras retráteis e as traseiras, fixadas ao chassi para conter impactos de irregularidade do solo.

Ao alcance das mãos do motociclista estão botões de acionamento do pisca direcional com cancelamento semi-automático, botão lampejador do farol alto, botão corta-corrente e o da partida elétrica (na versão E). Com boa visualização, o painel de instrumentos conta com mostrador com velocímetro – sendo a máxima em 140 km/h –, além de hodômetros total e parcial.




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