Cerca de 20 mil pessoas se reuniram, neste sábado, na praça Yitzhak Rabin de Tel Aviv para lembrar a morte do ex-primeiro-ministro israelense, assassinado dia 4 de novembro de 1995 por um extremista de direita. Também aproveitaram para mandar a mensagem de que o processo de paz no Oriente Médio é um sonho que nao acabou. Em 1994, Rabin foi condecorado com o Prêmio Nobel da Paz, juntamente com Shimon Peres e Arafat.

O atual primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, discursou durante a cerimônia e assegurou que o Estado judeu nunca abandonará o caminho para a paz. Barak também confirmou que está apenas esperando o líder palestino Yasser Arafat aceitar oficialmente o convite dos Estados Unidos para participar de negociaçoes em separado em Washington para anunciar que também conversará pessoalmente com o presidente norte-americano Bill Clinton.

Trata-se da menor participaçao dos últimos anos. Este ano, a homenagem coincidiu com a Intifada palestina, que começou dia 28 de setembro e deixou 177 mortos e milhares de feridos, a maioria palestinos.

Em novembro de 1999, dezenas de milhares de pessoas se reuniram no mesmo lugar. Em 1998 participaram pelo menos 150 mil e em 1997 centenas de milhares, na que foi considerada a maior manifestaçao da história de Israel.