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Quase metade dos brasileiros vai às compras no Dia das Mães

A proporção representa um leve crescimento em relação a 2024 e reforça o otimismo moderado do comércio para a data, uma das mais importantes do calendário varejista

Da Redação
05/05/2025 | 10:30
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FOTO: Celso Luiz/DGABC

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Quase metade dos brasileiros (46,7%) pretende comprar presentes no Dia das Mães este ano, segundo pesquisa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), feita em parceria com a PiniOn. A proporção representa um leve crescimento em relação a 2024 e reforça o otimismo moderado do comércio para a data, uma das mais importantes do calendário varejista.

Do total de 1.631 entrevistados, 32% afirmaram que não irão presentear, enquanto 21,3% ainda estão indecisos. Entre os que devem comprar, 39,7% pretendem gastar mais que no ano passado. A maioria, no entanto, deve manter os gastos entre R$ 50 e R$ 600, sinalizando contenção orçamentária diante de um cenário econômico ainda desafiador.

O economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, destaca que os consumidores continuam preferindo itens de menor valor e formas de pagamento à vista. “Apesar de um leve aumento na intenção de compra, a alta dos juros, o endividamento das famílias e os preços mais altos têm mantido o consumidor mais cauteloso”, explica.

Lojas físicas e pequenos comércios saem na frente

A pesquisa também revelou que 60,8% dos consumidores devem fazer suas compras presencialmente, e 43,7% optam por pequenos estabelecimentos. Apenas 30,6% consideram usar a antecipação do 13º salário para as compras.

Os pagamentos à vista seguem em alta: a maioria dos entrevistados prefere pagar com dinheiro, cartão de débito ou PIX. Já o parcelamento das compras perdeu força em relação ao ano passado, refletindo a preocupação com o crédito mais caro.

Presentes mais buscados: roupas, beleza e chocolates

As categorias mais populares continuam sendo roupas (52,9%), produtos de beleza, joias e bijuterias (juntos com 58,2% das intenções). Apesar disso, esses números ainda estão abaixo dos registrados antes da pandemia — o vestuário, por exemplo, já chegou a representar 80% das intenções de presente.

Itens como móveis, eletrodomésticos e produtos digitais perderam espaço, aparecendo em apenas 38,4% das respostas, contra 45,1% no ano passado. O recuo pode estar ligado ao custo do financiamento. Chocolates e flores também seguem como escolhas tradicionais e representam juntos 27,5% das preferências.




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