As duas equipes mostraram futebol bem semelhante nos primeiros 45 minutos. Os times tiveram pegada forte no meio-campo, se excederam nas faltas, irritaram as torcidas e exploraram mais o setor direito em busca do gol que nao saía.
As chances se alternavam: aos 20, Pena arriscou de longe, mas assustou Flávio; aos 29, Fabiano pegou uma sobra e bateu colocado, e o goleiro Sérgio conseguiu espalmar, com Thiago aliviando. Mais nervoso em campo, Thiago, Agnaldo, Asprilla e Pena abusaram nas reclamaçoes. Na raça, o time da casa insistia em tentar furar a retranca pelo meio, sem sucesso, em tarde de pouca inspiraçao de Kelly.
Com a bola, o Palmeiras era insinuante ao cair pela direita com Asprilla, que driblava bem, mas nao dava seqüencia nas jogadas, errando passes para os companheiros. No encerramento da primeira fase, o goleiro Sérgio estava descontente com a arbitragem. "O juiz está "amarelando" nosso time com cartoes desnecessários. Nao podemos entrar na deles (Atlético)", dizia.
No segundo tempo, o Palmeiras nao escondeu que a sua maior preocupaçao era nao tomar o gol. Bloqueando bem o meio-campo - Pena às vezes mais parecia um zagueiro de contençao - em detrimento da peça ofensiva, o Palmeiras levou alguns sustos com oportunidades desperdiçadas por Kelly (duas vezes) e Kléber, esta, aos 46 minutos. Ele recebeu de Kelly, que driblou Agnaldo, e chutou por cima de fora da área - com o gol a seu dispor.
Nas raras vezes que desceu, o Palmeiras se atrapalhou sozinho, nao tinha coordenaçao entre meias e atacantes. Asprilla nao era o mesmo do primeiro tempo, algo fora de ritmo. Pena reclamava demais. O maior perigo foi com um chute de Neném, da direita, que por pouco nao enganou ao goleiro Flávio.
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