A mesma pena foi aplicada aos co-réus do processo, o ex-secretário das Finanças Luiz Carlos de Oliveira, o ex-chefe de gabinete Antonio Belarmino e os ex-dirigentes da COHAB-Bauru, Benedito Rosa e Ronaldo Moraes do Carmo. O processo resulta de denúncias formuladas por 14 fornecedores da Prefeitura que disseram à Câmara de Vereadores e à Promotoria Pública que o prefeito e assessores exigiram o pagamento de propinas para liberar seus créditos junto à Prefeitura.
O dinheiro - disseram - seria para pagamento de dívidas da campanha municipal de 1996 e o apoio financeiro a candidatos a deputado de 1998. Izzo nega participaçao mas o vice-prefeito Nilson Costa- hoje investido no cargo de prefeito -, o vereador Luiz Carlos da Costa Valle e um dos fornecedores disseram no processo que ele foi informado das exigências feitas pelos auxiliares e nao tomou providências. Só a multa atribuída ao ex-prefeito equivale a R$ 1 milhao, pois seu salário e verba de representaçao somavam aproximadamente R$ 10 mil mensais.
Com esta já somam cinco as condenaçoes de Izzo Filho. A primeira, também por improbidade administrativa, teve como motivo irregularidades no transporte de terra durante seu primeiro mandato, em 1992. Na semana passada ele foi condenado por ofensas a adversários políticos e a um promotor público. Izzo Filho continua preso. Ele ainda responde a outros dez processos no fórum de Bauru.
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