A maior parte dos municípios que integra a rota-piloto tem como destaque o turismo histórico, cultural, rural e ecológico. Pelotas ficou famosa com o advento das charqueadas, que geraram enorme riqueza para a região a partir das últimas décadas do século XVIII. No ano de 1835, a então vila de São Francisco de Paula recebeu o título de cidade de Pelotas, nome originário do termo pelota (embarcações de couro e cortiça utilizadas para a travessia de rios). Nessa época, os charqueadores, enriquecidos pelo sucesso de sua economia, construíram luxuosos palacetes e casarões que hoje encantam os turistas e compõem o tão significativo patrimônio histórico pelotense, com torres de relógios, chafarizes, bebedouros e coretos.
O roteiro cultural pode começar com uma visita ao Museu Municipal Parque da Baronesa, antiga residência dos Barões de Três Serros que hoje expõe objetos de mobília e vestuário do século 19, além de promover oficinas de pintura, escultura, caminhadas temáticas e espetáculos artísticos.
O passeio também pode continuar com uma visita aos antiquários, ao Theatro Sete de Abril e ao Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter. Ligado ao Instituto de Biologia da Universidade Federal de Pelotas, o acervo do museu conta com mais de seis mil exemplares de aves, mamíferos, répteis e insetos.
Mas se a preferência for por passeios em contato com a natureza, não deixe de conhecer o Patrimônio Natural Lagunar. Um dos destaques é a praia do Laranjal, enseada da Laguna do Patos considerada uma das melhores do Brasil para a prática de esportes náuticos. Outra opção é o Ecocamping e a Colônia de Pescadores Z3, onde pode-se desfrutar de belos passeios em meio à mata palustre.
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