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São Bernardo importa projeto do governador do Rio de Janeiro
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
16/01/2009 | 08:19
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Nário Barbosa/DGABC


O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), importará um projeto na área de Saúde implementado no Rio de Janeiro, em 2007, pelo governador Sérgio Cabral (PMDB). A previsão é colocar em funcionamento na cidade duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento 24 horas), no período de seis meses.

Marinho e o secretário municipal de Saúde, Arthur Chioro, estiveram anteontem na Cidade Maravilhosa para conhecer o projeto - visitaram unidades na favela da Maré e em Botafogo. "Iremos revolucionar o atendimento. Daremos um salto de qualidade, com um novo modelo de atenção ao usuário, mais humanizado e tecnicamente mais adequado", observou Chioro, ao ressaltar que com essa estrutura de complexidade intermediária são reduzidos os encaminhamentos para outros hospitais.

A UPAs de São Bernardo serão construídas nas regiões da Vila São Pedro e do Alvarenga - a intenção da Prefeitura é, em quatro anos, construir entre oito e dez unidades. A localização exata das duas primeiras ainda não está definida, assim como o investimento para construção, manutenção do equipamento e o número de profissionais que atuarão no Pronto Atendimento.

Estima-se que cada uma das unidades do Rio de Janeiro tenha custado R$ 1,2 milhão para ser levantada, com manutenção anual orçada em R$ 6 milhões.

A verba para concretizar o projeto será negociada junto ao Ministério da Saúde. "Também buscaremos recursos para ajudar no custeio do projeto", ponderou o secretário Arthur Chioro. Em alguns casos, 50% das despesas podem ser bancadas pelos cofres federais.

Contraponto - As Unidades de Pronto Atendimento 24 horas foram criadas para solucionar, em parte, a caótica situação de Saúde pública instalada no Rio de Janeiro nos últimos anos. Surgiu como referência em atendimento de casos de emergência.

Durante o período eleitoral em 2008, as UPAs foram alvo de elogios e críticas dos candidatos que disputavam a Prefeitura daquela cidade. Entre os pontos positivos foi citado o novo conceito de atendimento, com triagem que levam em consideração a gravidade da ocorrência em três níveis e o consequente acolhimento imediato e avaliação de risco.

Por outro lado, levantamento feito por jornais cariocas no ano passado apontou problemas como falta de insumos, superlotação e longas filas de espera. "Não observamos essa realidade. Pelo contrário. Ouvimos muitos depoimentos positivos. Faremos em São Bernardo um trabalho resolutivo", ressaltou Chioro.




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