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Nike vende coleção Canarinho no mundo
02/11/2009 | 07:47
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Trevor Edwards, vice-presidente global da marca Nike, já visitou o Brasil várias vezes, desde 1993. "A primeira cidade que eu visitei foi São Paulo", disse Edwards, que esteve mais uma vez no País na semana passada. "O que sempre me impressionou foi o quanto as pessoas amam os esportes por aqui. Existem poucos lugares no mundo em que as pessoas conseguem combinar tão bem os esportes e a vida. Isso serve de inspiração para a Nike, pois é uma combinação que também está no nosso DNA."

Essa inspiração inclui uma linha de camisetas e tênis batizada de Canarinho (assim mesmo, em português) que foi criada no País, inspirada na Seleção Brasileira, e está sendo vendida para outras partes do mundo. Mas, mais importante que a inspiração, é o potencial de crescimento do mercado brasileiro para a Nike. "O Brasil é um dos mercados que mais crescem no mundo", disse Trevor. "E, com a Olimpíada e, principalmente, com a Copa do Mundo, essa tendência deve se acelerar ainda mais."

O executivo, nascido na Inglaterra, esteve no Brasil na semana passada para começar a traçar os planos para a Copa do Mundo. Os planos representam um aumento no investimento, que o executivo não revelou qual será. Mas as oportunidades são imensas.

Afinal, a Nike é a fornecedora dos uniformes da Seleção Brasileira - um contrato que começou em 1996 (na Copa de 1994, nos Estados Unidos, a fornecedora era a britânica Umbro) e que vai pelo menos até 2018. "Estamos muito animados com as oportunidades criadas pela Copa", disse Trevor, ele mesmo um apaixonado por futebol. "As Olimpíadas devem aumentar o interesse do País por outros esportes."

Trevor é responsável pelas unidades de negócios mais importantes da empresa - incluindo futebol e corrida. Ele responde pela estratégia global da marca Nike, o que engloba propaganda, marketing esportivo, design de marcas, relações públicas e marketing de varejo.

A Nike tem três fábricas no Brasil - na Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul. Elas são terceirizadas, como todas as outras no mundo. A companhia emprega 300 pessoas no País. Cerca de 60% dos calçados e até 80% das roupas, dependendo da coleção, vendidos no Brasil são produzidos localmente. A Nike do Brasil exporta para Argentina, México e Europa.

Diante da crise, o Brasil foi um dos poucos países que mantiveram o crescimento nas vendas. Trevor deu exemplos de outros mercados importantes que tiveram esse comportamento. "Um deles, é óbvio, foi a China."




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