Programa pioneiro Tabela SUS Paulista complementa verba do Ministério da Saúde, de R$ 73 milhões, para melhorar atendimento
Iniciativa pioneira do governo do Estado de São Paulo, o Tabela SUS Paulista passou a complementar, a partir de janeiro de 2024, a verba federal do Ministério da Saúde destinada aos municípios, com o objetivo de ampliar a oferta de serviços de saúde e reduzir filas. O Grande ABC recebeu, de janeiro do ano passado a janeiro de 2025, o repasse de R$ 23.678.028, distribuídos a instituições conveniadas ao SUS (Sistema Único de Saúde) nas cidades de Santo André (R$ 8.824.833), São Bernardo (R$ 7.609.803), São Caetano (R$ 3.369.445), Diadema (R$ 3.642.522), Mauá (R$ 183.657) e Ribeirão Pires (R$ 47.688). Rio Grande da Serra não foi incluída no repasse.
Ao todo, 23 instituições foram beneficiadas. Em Santo André, cidade que mais recebeu investimentos, os recursos acabaram distribuídos a nove organizações. Em São Bernardo, a segunda em volume de recursos, direcionou a sete entidades. São Caetano, Diadema e Mauá contemplaram duas cada em seu território. E, em Ribeirão Pires, uma recebeu a verba do Tabela SUS Paulista.
O programa estadual complementa os recursos recebidos pelas cidades do Ministério da Saúde, que investiu, de janeiro de 2024 a janeiro de 2025, cerca R$ 73 milhões em seis municípios do Grande ABC. Os recursos foram distribuídos para Santo André (R$ 21.024.777), São Bernardo (R$ 19.746.919), São Caetano (R$ 10.394.145), Diadema (R$13.530.193), Mauá (R$ 3.050.776) e Ribeirão Pires (R$ 5.170.506). Não há informações de repasses para Rio Grande da Serra.
Em toda a Grande São Paulo, o governo do Estado, por meio da Tabela SUS, repassou o total de R$ 1,3 bilhão para 145 instituições neste primeiro ano de vigência do programa. No Estado de São Paulo foram contemplados 354 unidades, totalizando investimento de R$ 4,3 bilhões.
Os recursos são 100% do Tesouro Estadual e corrigem uma defasagem histórica provocada pela ausência de correção da tabela nacional do SUS. Há cerca de 20 anos, esses valores não são reajustados pelo governo federal, impactando diretamente na saúde financeira dessas unidades.
Entre os procedimentos que serão reajustados com o Tabela SUS Paulista, estão as cirurgias de apêndice, que passaram de R$ 414,62 para R$ 1.865,79, e de vesícula (colecistectomia), que saiu de R$ 996,34 para R$ 4.483,53. Para incentivar a ampliação de partos normais no SUS, o valor pago pelo governo de São Paulo aumentou de R$ 443,40 para R$ 2.217 por procedimento, remuneração superior ao das cesáreas, que também teve valores ampliados, de R$ 545,73 para R$ 2.182,92. Já as internações de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) terão o valor dobrado. Os reajustes valem para cerca de 5.000 procedimentos hospitalares
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