Para 16,8% dos entrevistados, a situação econômica — que se reflete nos indicadores de emprego e renda — está melhor do que há seis meses. Tal visão positiva é maior entre os consumidores que têm mais de 20 salários mínimos — 20,9%. Já entre os mais pobres, o percentual é de 12,3%.

Para os próximos seis meses, a expectativa é positiva na opinião de 42,4% dos consumidores. O número de pessimistas em relação ao futuro caiu de 20,7% em julho para 14,2% em agosto. Neste ano, as piores expectativas foram registradas em abril e julho.

Em relação ao mercado de trabalho, as pessoas entrevistadas têm boas expectativas. Para 14,3% será mais fácil conseguir emprego nos próximos seis meses. O pessimismo também é menor — 51,4% acreditam que será difícil encontrar trabalho. Porém, o saldo entre pessimistas e otimistas continua negativo, com 37,1%.

A sondagem da FGV foi elaborada com base em dados coletados em 1.464 domicílios, de 12 capitais brasileiras. A partir deste mês, a pesquisa, que era trimestral desde outubro de 2002, passa a ser mensal.