A nova modalidade de crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada já movimentou R$ 340,3 milhões desde que entrou em vigor na última sexta-feira (21). Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, até as 17h desta terça-feira (25), 48.170 trabalhadores contrataram o empréstimo, com valor médio de R$ 7.065,14 por pessoa e prazo médio de pagamento de 21 meses, com parcelas de R$ 333,88.

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Desde o lançamento, foram registradas 64.718.404 simulações e 8.704.759 pedidos de crédito na plataforma digital. O programa tem potencial para atender até 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada, oferecendo uma alternativa de crédito com juros mais baixos.

Crédito acessível para trabalhadores formais

O Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho foi criado por medida provisória no último dia 12 e inclui empregados do setor privado, empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI). A contratação é feita exclusivamente por meio do aplicativo e do site Carteira de Trabalho Digital, que conta com 68 milhões de trabalhadores cadastrados.

A nova modalidade permite que o trabalhador autorize o compartilhamento de seus dados pelo eSocial – sistema eletrônico que centraliza informações trabalhistas – para viabilizar o empréstimo com desconto em folha de pagamento.

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Perspectivas do setor

Com a implantação do novo programa, mais de 80 bancos e instituições financeiras poderão acessar informações de trabalhadores com carteira assinada via eSocial. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) projeta que o volume de crédito consignado privado pode triplicar, saltando de R$ 39,7 bilhões em 2024 para mais de R$ 120 bilhões ainda neste ano.

O Ministério do Trabalho e Emprego reforça que a iniciativa busca oferecer condições mais vantajosas para os trabalhadores, permitindo acesso a crédito com taxas reduzidas e maior segurança na contratação. O impacto da medida será monitorado ao longo dos próximos meses para avaliar sua eficácia no mercado de crédito brasileiro.