Voto feminino
‘O legado do voto feminino’ (Opinião, dia 14). Em 1928, a estudante de Direito mineira Mietta Santiago, 20 anos, consultou a Constituição e descobriu que a restrição ao voto feminino não estava de acordo com a Carta Magna do País. O artigo 70 dizia, simplesmente: são eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei. Não havia qualquer menção a gênero. Entusiasta de ideais feministas, logo Mietta impetrou um mandado de segurança e obteve, por força da lei, permissão para votar. Pela primeira vez uma mulher brasileira exigia, pelos tribunais, o direito de ajudar a decidir o futuro político do País. O espírito de vanguarda de Mietta já se havia revelado tempos antes. Em 1925, como poetisa, foi uma das colaboradoras de A Revista, publicação que iniciou o modernismo em Minas Gerais. Seu conterrâneo Carlos Drummond de Andrade, ao ter notícia de sua conquista, dedicou-lhe o poema Mulher Eleitora: Mietta Santiago/Loura poeta bacharel/Conquista, por sentença de Juiz,/Direito de votar e ser votada/Para vereador, deputado, senador,/E até Presidente da Republica,/Mulher votando?/Mulher, quem sabe, Chefe da Nação?
José Carlos Soares de Oliveira
São Bernardo
Lula – 1
Lula, no lugar de ficar botando banca em evento em Betim (Minas Gerais) contra o presidente norte-americano Donald Trump – de que adianta ele “ficar gritando de lá (EUA)”, já que “não tem medo de cara feia” –, melhor seria se olhasse para a cara feia do povo brasileiro contra seu governo porque não aguenta mais lorotas, inflação alta, juros idem etc., em função da irresponsabilidade do Planalto de não se preocupar com o equilíbrio fiscal. E menos ainda com os gastos improdutivos com os recursos dos contribuintes. E se diz que Trump deveria respeitar o Brasil, Lula, urgentemente, também deveria dignificar os votos que recebeu dos que o elegeram nas urnas e governar a Nação com responsabilidade dentro das regras macroeconômi-cas que possam sustentar crescimento robusto e justiça social. E não ficar distribuindo dinheiro sem ter, com pinta de fajuto animador de auditório.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
Lula – 2
Lula, o nosso gênio da gastança, não se preocupa com o equilíbrio fiscal, daí nos últimos dois anos a dívida pública, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), ter subido 12,2%, atingindo atualmente 86,8% do PIB (Produto Interno Bruto). Mas, para Lula, isso não importa. Para Lula, que ainda não sabe que o serviço da dívida pública (juros subiram de 39,66% em 2023 para 46,25% em 2024) é um grande sorvedouro de recursos. Daí a inflação, alta dos alimentos básicos e quase nada sobrar para investimentos e melhoria nos serviços essenciais. O Brasil está cheio de problemas e, consequentemente, Lula é o culpado de o Brasil, ladeira abaixo, estar cada vez mais longe de alçar voo de águia.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)
Gleisi Hoffmann
Comenta-se à boca pequena que Gleisi é a aposta de Lula para disputar a Presidência da República nas próximas eleições. Vem aí o poste 3 de Lula. Quem viveu e viu no que deu o governo Dilma e a política econômica de Haddad, que só pensa em taxar, não vai ser otário de embarcar em canoa furada. Muitos partidos já estão vendo o derretimento deste governo. Lula é estimulado a concorrer porque ele é o troféu vivo da sua militância. Uma vez fora, não terá substituto, pois os brasileiros conhecem a narrativa da esquerda, e Lula, vaidoso como é, não vai comprometer a sua biografia, que, convenhamos, já está exposta.
Izabel Avallone
Capital
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