Vigiada por câmeras e impedida de usar o celular, vítima era agredida e pediu ajuda por bilhete em posto de gasolina
Uma mulher, com identidade protegida, foi resgatada pela Polícia Militar de Itaperuçu, no Paraná, após ser mantida em cárcere privado desde 2017. Vigiada por câmeras de videomonitoramento e proibida de usar o celular pelo marido, a vítima só pôde pedir ajuda por meio de um bilhete em um posto de gasolina próximo à residência, que fica na região metropolitana de Curitiba.
O resgate aconteceu na última sexta-feira (14), com ajuda da Casa da Mulher Brasileira. Na nota, ela escrevia o nome, dizia onde morava e pedia ajuda por sofrer "muita violência em casa", testemunhando futuramente ter sido submetida a asfixias e ter sido amarrada pelo companheiro.
Quando questionada pela polícia, ela negou o escrito. Foi então que os agentes testaram a autoria do bilhete, ao pediram que a mulher escrevesse sob um papel. Com as caligrafias idênticas e o histórico do e-mail do filho (no qual a mulher havia pedido ajuda à Casa da Mulher Brasileira), a mulher chorou e esclareceu o medo em denunciar.
O caso é investigado na Delegacia de Rio Branco do Sul, que deteve o agressor em flagrante.
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