``Fazemos votos para que termine o quanto antes esta odisséia; este é o desejo do governo chileno e da Santa Sé', afirmou o cardeal a um grupo de jornalistas presentes no Hotel Minerva de Roma, pouco antes do almoço oferecido em sua homenagem pelo presidente chileno Eduardo Frei, que se encontra em visita à Itália.
``Trata-se de um caso humanitário e jurídico que preocupa a todos, que preocupa o governo do Chile e também à Santa Sé', afirmou o número dois do Vaticano.
Em relaçao aos presos políticos chilenos, o secretário do Estado Vaticano acrescentou que ``a Justiça e a caridade sao as grandes virtudes cristas. O processo de reconciliaçao no Chile foi reconhecido por todos. Temos recomendado seguir este processo iniciado pelo presidente (Patricio) Aylwin e pelo presidente Frei, nas naçoes que viveram as mesmas experiências, como a Africa do Sul'. Quando questionado sobre se a Justiça chilena deve julgar Pinochet, o cardeal comentou que ``isso é de jurisprudência do Chile'.
O presidente chileno, Eduardo Frei, fez questao de enfatizar que, durante o encontro que teve com o Papa, nao tratou do assunto Pinochet. ``Estivemos com o Papa Joao Paulo durante cerca de 25 minutos. Ele se mostrou muito interessado no desenvolvimento do Chile, e nos processos de paz na Colômbia, Peru e Equador'.
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