Horas excedentes de trabalho são permitidas apenas com autorização e real necessidade
A gestão de Taka Yamauchi (MDB), em Diadema, economizou em fevereiro aproximadamente meio milhão de reais em horas extras. O trabalho excedente na cidade agora somente será liberado com autorização prévia e com plausível justificativa. A medida se faz necessária para enxugar a máquina pública com a redução de gastos desnecessários. O chefe do Executivo diademense afirmou que ao longo de 2024, último ano do governo de José Filippi Júnior (PT), “foram pagos cerca de R$ 32 milhões em horas extras. Com ação combativa, somente em fevereiro, economizamos mais de R$ 500 mil”.
O emedebista declarou, durante agenda dos prefeitos Gilvan Junior (PSDB-Santo André), Marcelo Lima (Podemos-São Bernardo), Tite Campanella (PL-São Caetano) e Ricardo Nunes (MDB-São Paulo) e da secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, Natália Resende, no Piscinão Jaboticabal anteontem, que serviços essenciais não serão afetados com os impedimentos de trabalho excedente. “Tanto na Segurança quanto na Saúde (as horas extras) seguem preservadas. Vamos entender todo o mecanismo para o cidadão não ser prejudicado. Estamos constatando (excesso de horas) em todas as secretarias”.
Taka, em conversas com jornalistas, mostrou-se espantado com a quantidade de horas extras acumuladas no serviço funerário e no cemitério municipal. O prefeito, que garantiu chegar na Prefeitura às 6h e encerrar o expediente à meia-noite todos os dias, constatou diversos servidores com mais de 240 horas excedentes. “Impossível ter funcionários trabalhando tudo isso. Os absurdos constatados foram sanados”, garantiu.
Os cortes nos trabalhos superiores ao expediente normal de cada servidor integram pacote de medidas adotadas no plano de contigenciamento de receitas implementado por Taka nos primeiros dias da gestão. A proposta tem por objetivo gerar economia de 35% do Orçamento. Dentro as ações o início da operação ‘caça-fantasmas’. “Comissionados foram dispensados e iniciamos a varredura do invisível, para descobrir esses casos que só prejudicam a municipalidade”, afirmou Taka.
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