Ele admitiu, pela primeira vez desde o início do segundo mandato, ter convidado a deputada federal Luíza Erundina (PSB-SP) para compor o atual secretariado.
Covas, no entanto, negou que os partidos possam vir a ocupar cargos no governo, numa eventual mudança de secretariado. "Isso é simplificar demais as coisas; eu simplesmente nao excluo essa hipótese", disse Covas.
O cronograma e a ordem dos encontros com as bancadas do PSB e PPS ainda nao foram definidas. A direçao dos partidos também poderiam participar das reunioes.
Covas afirmou que a bancada do PT nao será procurada. "Nao, eles deram-me uma resposta antes da minha operaçao; eles acharam que era melhor nao participar do governo, embora queiram discutir políticas específicas; nós estamos prontos para isso." Com o PSB, Covas diz que o governo mantém uma boa relaçao e falou sobre o convite a Erundina. "Ela nao aceitou em funçao da responsabilidade nacional que tem hoje, inclusive partidária; entendo perfeitamente e, se estivesse no lugar dela, tomaria a mesma decisao", disse.
Covas recusou-se a dizer para qual secretaria Erundina foi convidada. Ele também negou que o segundo nome do PSB convidado a integrar o governo teria sido o de Pedro Dallari.
Sobre a participaçao do PPS, Covas afirmou que o partido está representado no governo, na Secretaria de Recursos Hídricos.
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