Para vereador, responsáveis devem ser punidos, independentemente do governo que pertençam
O vereador de Diadema Josa Queiroz (PT) quer a apuração imediata, inclusive por meio da instalação de uma CEI (Comissão Especial de Investigação), da situação do Cemitério Municipal relatada pelo prefeito Taka Yamauchi (MDB) em suas redes sociais.
Em meados de janeiro, o prefeito esteve no equipamento e identificou diversos problemas, dentre os quais, ossadas amontoadas em sacos de lixo, gavetas mortuárias danificadas e com cadáveres expostos, caixões montados na área externa, animais peçonhentos e forte odor ocasionado por necrochorume (líquido produzido durante decomposição dos cadáveres), bem como funcionários sem equipamentos adequados.
“Isso exige uma apuração imediata. Inclusive, se houver necessidade, a abertura de uma Comissão Especial de Investigação aqui na Câmara, para apurarmos o que aconteceu no cemitério de 30 dias para cá. Independentemente de quem for e de qual governo estiver <CF51>(no Paço)</CF>, os responsáveis têm de ser punidos”, afirmou o petista.
Josa também quer investigação da informação de que o governo Taka identificou incongruências nas horas extras realizadas por servidores municipais durante a gestão José de Filippi Júnior (PT) encerrada no dia 31 de dezembro.
Segundo o secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Adler Kiko Teixeira, servidores com salário-base de R$ 2.500 chegaram a receber R$ 10 mil brutos no mês devido às horas extras. “Não dá para ficar no achismo e no discurso. Precisa ter apuração e esta Casa tem de ter a responsabilidade de participar”, destacou Josa.
O petista afirmou ainda que quer entender o anúncio, por parte do atual governo, de que a dívida herdada da gestão Filippi é de R$ 2 bilhões, mas que pode chegar a R$ 4 bilhões. O vereador questiona se esse débito é baseado em dívidas de curto, médio ou longo prazo, ou se é decorrente de financiamentos adquiridos pela Prefeitura nos últimos 20, 30 anos.
Segundo o vereador, essas informações precisam ser esclarecidas, de maneira muito transparente, para que não se tenha um governo baseado no achismo, sem que seja apresentada nenhuma prova concreta. “Algumas coisas são muito sérias do ponto de vista de que pode trazer comprometimento neste próximo período na nossa cidade”, disse.
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