Também foram investidos mais R$ 3 milhões em mobiliário e equipamentos. Com isso, a capacidade de armazenamento de documentação cresce de 10 quilômetros lineares para 70 km.
"Trata-se da casa da nossa história", afirmou ontem o governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante a cerimônia de reinauguração. "Agora, os documentos serão armazenados com segurança, no único prédio do País feito especialmente para ser Arquivo Público do Estado, projetado contra incêndio e roubo."
Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo, a capacidade de atendimento saltará de 25 pesquisadores para cem pesquisadores simultaneamente. "É um passo importantíssimo na valorização da memória de São Paulo", disse ele, cuja pasta é responsável pela instituição.
O novo edifício tem dez andares - cinco deles com pé-direito duplo -, em um total de 23,5 mil m² de área construída. Os novos depósitos têm climatização controlada e revestimento de placas térmicas, que reduzem os efeitos dos raios solares e do calor.
Toda a estrutura é reforçada para suportar uma carga de até 2,6 mil quilos por metro quadrado - em um edifício convencional, essa capacidade não costuma ser maior do que 300 quilos por m². "Com essa infraestrutura, estaremos garantindo a guarda da memória paulista em condições ideais", disse Carlos Bacellar, coordenador do Arquivo.
A nova sede tem auditório com 200 lugares e espaço de exposição - a primeira mostra, que deve ser aberta no início de julho, abordará a Revolução Constitucionalista de 1932. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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