O presidente George W. Bush recorreu aos militares para a realização de operações de resgate neste sábado, seis dias depois da passagem do furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos, onde a remoção dos habitantes de Nova Orleans, inundada, continua difícil.
"A situação melhora de hora em hora. A grandiosidade da tragédia exige a intensificação de meios e recursos", declarou Bush falando em seu tradicional programa de rádio semanal, transmitido neste sábado dos jardins da Casa Branca, quando anunciou o envio de mais de 7 mil militares para o sul do país, principalmente pára-quedistas e fuzileiros navais.
Esta mobilização deverá ocorrer em 24 ou 72 horas, informou o presidente, acompanhado do secretário de Defesa Donald Rumsfeld, do secretário de Segurança interior Michael Chertoff e do chefe do Estado-Maior interarmas, o general Richard Myers.
O comandante da Guarda Nacional americana Steven Blum informou neste sábado que mais 10 mil efetivos serão deslocados para a Louisiana e o Mississippi na próxima semana, elevando o total de tropas na região atingida pelo furacão Katrina a 40 mil homens.
Os efetivos extras também se somam aos sete mil em serviço ativo que o presidente George W. Bush decidiu enviar nesta sexta-feira à zona do Golfo do México atingida pelo furacão.
Blum afirmou que já há 27 mil homens da Guarda Nacional em Louisiana e no Mississippi neste sábado pela manhã, sendo que sete mil estão em Nova Orleans para ajudar à força policial local.
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