Chefes de Parlamento do Grande ABC reforçam a relevância da união de esforços para o enfrentamento de desafios comuns às sete cidades
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Os presidentes das Câmaras de Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra engrossaram, em entrevistas concedidas ontem ao Diário, o coro dos chefes de Legislativo que defendem a participação dos vereadores no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e reforçam a relevância da união de esforços para o enfrentamento de desafios comuns às sete cidades da região – apesar de, neste momento, apenas seis participarem do colegiado. O prefeito de São Caetano, Tite Campanella (PL), analisa o retorno à entidade.
A proposta de incluir os vereadores no Consórcio partiu do presidente da Câmara de São Bernardo, Danilo Lima (Podemos), e vem sendo apoiada pelos pares. À frente do Legislativo de Diadema, Rodrigo Capel (PSD) afirmou que é extremamente necessária a participação de vereadores, tendo em vista que a entidade foi criada para debater e propor ações para o desenvolvimento regional.
“Como se faz o debate de políticas públicas para a região sem a participação do legislador? Como se executa demandas do Consórcio sem a participação do fiscalizador natural?”, questionou o pessedista.
Capel entende que a inclusão dos vereadores no colegiado precisa ocorrer o quanto antes, mas ressalta que a forma como isso deve acontecer carece de debates. “Talvez possa ser criada uma comissão com um vereador por cidade, ou outro modelo mais adequado.”
Para o presidente da Câmara de Ribeirão Pires, José Nelson da Paixão (Republicanos), o Legislativo tem muito a contribuir nas discussões de demandas regionais. Segundo o republicano, as Casas de Leis têm papel fundamental no desenvolvimento da sociedade e no atendimento das necessidades da população, por meio da elaboração e aprovação de leis.
“O Legislativo pode contribuir de forma eficaz e coordenada, também, no desenvolvimento e no planejamento das ações voltadas ao Grande ABC, ao participar das discussões promovidas pelo Consórcio”, pontuou Paixão.
Clauricio Bento (PSB), que preside a Câmara de Rio Grande da Serra, afirmou que a proposta não é inédita, mas também é defensor dela. “Quando o prefeito pede para fazer parte do Consórcio ou para sair, o projeto passa pelas Câmaras. Então, essa participação
Danilo Lima vai na mesma linha. “Toda decisão do Consórcio passa pela aprovação das Câmaras. Então, faz sentido que também possamos participar das conversas”, disse.
Para Junior Getúlio (PT), presidente da Câmara de Mauá, a participação dos vereadores no colegiado de prefeitos torna mais fácil o diálogo e a mudanças ou criação de leis. “Juntos podemos levantar questões como a da mobilidade e da hidrografia para combate às enchentes”, disse.
Carlos Ferreira (MDB), que está à frente do Legislativo de Santo André, afirmou que a participação dos legisladores no colegiado pode reforçar a estrutura política da entidade. “Os vereadores vêm para dar mais força política ao Consórcio, porque as Câmaras tèm a informação direta do eleitor. É nisso que pode ajudar.”
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