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Marina Silva critica Maduro e ditadura na Venezuela: 'Democracia sempre'
Estadão Conteúdo
13/01/2025 | 14:27
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou neste domingo, 12, o regime da Venezuela e o ditador do país, Nicolás Maduro, que assumiu nesta sexta-feira, 10, um novo mandato presidencial mesmo diante de acusações de fraudes na eleição de 2024.

O governo brasileiro não reconheceu oficialmente a vitória do ditador no pleito, que é contestada por observadores internacionais, e pediu ao governo da Venezuela a divulgação das atas eleitorais que comprovassem o resultado. Maduro não só recusou a publicidade dos documentos como disparou ataques ao governo brasileiro.

Em publicação na rede social Threads, Marina afirmou que as democracias do mundo devem continuar exigindo do regime da Venezuela "o fim do desrespeito aos direitos humanos e às regras democráticas". "Democracia sempre! Ditaduras nunca mais", disse a ministra.

O governo brasileiro enviou a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira para a cerimônia, que foi esvaziada quanto à presença de chefes de Estado. A presença de autoridades de primeiro escalão ficou a cargo de ditadores aliados ao regime venezuelano, como Miguel Díaz-Canel, de Cuba, e Daniel Ortega, da Nicarágua.

Integrantes do PT compareceram à posse de Maduro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartou comparecer à cerimônia de posse de Maduro e foi desaconselhado a enviar representantes do alto escalão ao evento.

O governo brasileiro avaliou que, ao enviar uma embaixadora à posse, poderia transmitir a ideia de que contesta o resultado eleitoral alegado pelas autoridades venezuelanas e de que manterá um laço diplomático frio com o regime. A presença de uma autoridade do Brasil na posse, contudo, também foi interpretada como um sinal de reconhecimento do poder "de fato" do ditador Nicolás Maduro.

Além da embaixadora brasileira, uma comitiva de integrantes do PT compareceu à cerimônia. Estiveram presentes o historiador Valter Pomar, a psicóloga Monica Valente, a ex-secretária de Movimentos Populares da sigla Vera Lúcia Barbosa e a ex-coordenadora do Ministério da Educação Camila Moreno, que atuou na pasta durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).




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