Trata-se de Aparecido Freire da Silva, detento que foi jogado do alto de uma caixa d'água na segunda-feira passada, durante um dos lances de maior tensao em toda a rebeliao.

Diante das negociaçoes, lideradas pelo juiz Edvino Preckzercks, da Vara de Execuçoes Penais da cidade, os presos aceitaram uma revista na celas, para buscar armas e outras possíveis vítimas. Foi quando a PM encontrou o corpo.

As revistas continuam e devem ser concluídas na noite desta quarta-feira. A PM acredita que nao há mais corpos escondidos pelo presídio.

Após a revista nas celas, será realizado um balanço sobre os danos provocados na cadeia durante a rebeliao. Diversas celas e alas do presídio foram destruídas com o motim. Além de tomarem o pátio e as salas da administraçao, os presos queimaram todas as fichas criminais. O prejuízo pode passar dos R$ 500 mil.

Desfecho - Algumas reivindicaçoes dos amotinados foram atendidas e eles libertaram na tarde desta quarta os dois carcereiros, Adilson Liberdade e Eduardo Gomes, que eram mantidos como reféns há três dias.

Um grupo de 18 presos foi transferido para o presídio Enio Pinheiro e os três líderes do motim - Vilmar Ferreira Pinto, Luiz Frazao Correia e Ademar Maboni -,foram encaminhados para uma cela da Polícia Federal. Os amotinados queriam a transferência de 120 presos.

A rebeliao começou no domingo, após uma tentativa de fuga frustrada pela polícia.