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Um dos maiores clássicos do cinema nacional está chegando com uma continuação depois de 25 anos. O Auto da Compadecida 2 traz mais aventuras da dupla de amigos João Grilo e Chicó, contando sobre como foi voltar aos personagens depois de duas décadas, os artistas revelam a alegria de viver os heróis brasileiros.
Em coletiva de imprensa, Matheus Nachtergaele, Selton Mello e Virgínia Cavendish celebraram as evoluções dos personagens.
Tornando-se uma lenda urbana no novo filme, já que Chicó adora contar que João Grilo ressuscitou, Nachtergaele conta a importância do personagem na carreira:
- É um grande presente que Selton e eu recebemos, um presente que se estende por 25 anos. Nós éramos atores legais, com trabalhos diferentes, quando através do Ariano Suassuna, Guel nos puxou para os nossos palhaços. Esse presente foi se estendendo por 25 anos porque depois de estrear do Auto a gente foi jogado como palhaços nos corações dos brasileiros. Todo sorriso na rua que a gente recebe, é um pouco para João Grilo e Chicó.
O retorno para o personagem fez com que os nervos de Matheus ficassem à flor da pele, já que, segundo ele, não podia mudar demais na representação de João Grilo, que já está nos corações dos brasileiros.
- Quando aconteceu esse pequeno milagre de vestir de novo esses heróis brasileiros, eu me enchi de medo, porque é uma responsabilidade. Eu tinha que continuar o trabalho que já tinha feito, dar a ele uma sequência bonita. Não é possível que você veja esse personagem e falar: ah ele mudou demais para mim. Era preciso respeitar.
Concordando com o amigo, Selton Mello abriu o coração sobre todas as emoções que surgiram ao voltar para o set de filmagens com a caracterização de Chicó. O ator, que também brilhou recentemente em Ainda Estou Aqui, explicou que nas cenas percebeu que ainda lembrava como dar vida ao grande contador de histórias:
- Muito emocionante voltar a fazer esse personagem, como o Matheus disse é um dos personagens mais populares que fizemos. Então eu tinha uma sensação louca de que nunca parei de fazer esse personagem, na prática, na hora da filmagem, tinha alguma coisa maluca que pareceu fácil. Era suave, aconteceu isso nesse reencontro com o Chicó, na verdade a essência é a mesma: ele continua frouxo, continua com imaginação fértil, essa criança por dentro.
O reencontro entre Matheus e Selton também foi especial para o eterno Chicó. O artista contou que após as caracterizações dos dois chegou a hora mais fácil, atuar com o colega.
- Quando eu vi o Matheus pronto, quando ele colocou o dentinho torto, que é a cueca vermelha do superman dele, e foi para o set eu como milhões de brasileiros pensei: é o João Grilo de novo aqui.
Voltando como o grande amor da vida de Chicó, Virgínia Cavendish contou sobre a alegria de reviver Rosinha. Para a atriz, a personagem é uma brisa de força feminina em meio à década de 1950, quando o segundo filme se passa.
- A Rosinha era uma moça fofa, mas fazia o que queria, largou a família. Já sabia dos desejos dela, das vontades dela e ia em frente, então, ela não mudou radicalmente. Seguiu o caminho dela. O que eu acho mais maravilhoso da Rosinha hoje é um sujeito muito maior do que só [relacionada] ao marido. Ela é uma homenagens às mulheres no geral.
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