Mais uma vez, os vereadores aliados de Mário Reali (PT) não pouparam críticas ao governo na tribuna ontem, durante sessão na Câmara. A cena está se repetindo a cada semana. Porém, os problemas variam. Ontem, a falta de segurança na cidade prevaleceu.

Tanto que na reunião da manhã dos vereadores, o secretário de Defesa Social, José Francisco Alves, foi sabatinado. E passou por momentos de saia-justa. Entre eles, o requerimento feito pela bancada do PSB, que fará parte do governo nos próximos dias.

O documento, idealizado por Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi (PSB), tem 16 perguntas. E surgiu, segundo o socialista, do fato de o secretário ter admitido falta de estrutura na GCM (Guarda Civil Municipal).

"O secretário contou que das 20 viaturas da corporação, 15 estão quebradas. Rodam pela cidade apenas cinco", afirmou Célio Boi.

A informação mais tarde foi confirmada pelos vereadores tucanos Márcio Giudicio, o Márcio da Farmácia, e Lauro Michels. Ambos, utilizaram a tribuna.

"Tudo aqui, em Diadema, a desculpa é precatório (dívida judicial). Quero aqui endossar a falta de vontade de alguns secretário na solução dos problemas", argumentou Lauro.

O tucano referia-se à fala de Milton Capel (PV), que minutos antes criticou o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Márcio Vale. "São mais de 600 projetos e alvarás para aprovação. O secretário só enrola. Isso é falta de respeito", alfinetou.