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Striper brasileira é morta a facadas em Nova York
Do Diário OnLine
14/03/2003 | 22:34
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A dançarina mineira Marly Ambrosini, 25 anos, foi morta a facadas na manhã de quinta-feira em um apartamento em Woodside (Queens, bairro de Nova York). Ela era dançarina da boate de topless Candlewood Inn, em Flushing (Queens), uma casa noturna que seria reduto de brasileiras. Uma compatriota dela, companheira de apartamento de Marly cujo nome não foi divulgado, ficou ferida no assassinato. Aaron Gutierrez, 24, foi preso pela polícia nova-iorquina como principal suspeito pelo crime.

Segundo policiais relataram ao diário The New York Times, Gutierrez conheceu Marly na boate em que ela trabalhava na noite de quarta-feira. Depois os dois foram a um hotel no Queens Boulevard e, por fim, terminaram no apartamento que a dançarina dividia com a compatriota de 35 anos, que seria trabalhadora da construção civil.

Foi a brasileira mais velha que acionou o telefone de emergência da polícia americana (911), ainda durante o assassinato. Ela foi vista por vizinhos gritando na frente do prédio, por volta das 9h30 (hora local), seminua. Marly foi encontrada morta no banheiro, nua, com feridas de faca no pescoço, no peito e no abdômen. A outra brasileira sofreu ferimentos de faca no pescoço, ombro, braço, mão e joelho.

A polícia capturou Gutierrez nas proximidades do apartamento das brasileiras. Ele foi acusado por assassinato e posse ilegal de arma. Segundo um agente citado pelo NY Times, ele é acusado de tentativa de estupro e estava em liberdade por pagamento de fiança. O pai do acusado disse que ele trabalha em um restaurante.

Gutierrez afirmou à polícia que estava prestes a entrar no chuveiro quando foi atacado com uma garrafada na cabeça. Ele disse que se virou e viu as duas brasileiras prontas a agredi-lo, uma delas segurando uma faca de cozinha. Ainda de acordo com o NY Times, Gutierrez disse à polícia não se lembrar de ter esfaqueado Marly. Um porta-voz da polícia relatou que o acusado parecia confuso e apresentava ferimentos na cabeça e cortes nas mãos.

Problemas - A família da dançarina alegou nesta sexta-feira à imprensa que está com problemas para trazer o corpo de Marly de volta ao Brasil. Segundo os parentes, a companhia aérea exige US$ 12 mil para o traslado do cadáver – quantia que eles não têm. O Ministério das Relações Exteriores foi acionado para ajudar no caso.

A família negou que Marly era dançarina ou striper de boate – como foi divulgado pela polícia e pela imprensa dos Estados Unidos. A mãe da vítima, que mora em Belo Horizonte, disse que ela também era funcionária da construção civil e que havia trabalhado na remoção dos escombros do World Trade Center. Ainda segundo a mãe, Marly estava desempregada desde a finalização dos rescaldos no WTC.




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