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Segurança pública
Não é novidade para ninguém que o Brasil é um dos países mais violentos do planeta azul. Hoje, aproximadamente 40 mil pessoas são assassinadas por ano no País, número que já foi superior a 60 mil, mais até do que em países em guerra. Nossos números são similares aos da Faixa de Gaza, que está sendo bombardeada há mais de um ano. Informações divulgados pelo Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões mostram que temos mais de 334 mil pessoas com mandados de prisão circulando entre nós, que deveriam estar atrás das grades. Destes, 63 mil estão no Estado de São Paulo e 2.719 no nosso querido Grande ABC (Setecidades, dia 1). Até quando vamos ver criminosos soltos cometendo novos crimes do lado de fora da cadeia? E o que dizer da famosa audiência de custódia, que tem mostrado que só serve para favorecer bandido? Como pode um sujeito ser liberado numa audiência de custódia e no dia seguinte retornar à cadeia por ter cometido novo crime, como não raro assistimos? Alguém não deveria ser responsabilizado por isso? Fica cada vez mais claro que este é o País da impunidade. Quem cometeu um crime, seja lá qual for, tem que pagar por ele, se não, quem paga são todos os cidadãos de bem.
Mauri Fontes
Santo André
Violência policial – 1
‘Após prisão de policial, Tarcísio admite erro sobre câmeras corporais’ (Setecidades, dia 6). Se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, continuar seguindo refém de Jair Bolsonaro, vai pagar um preço político muito alto. Como o de ter seguido ideia de Bolsonaro de ser contra o uso de câmeras corporais para a Polícia Militar. E, pelo jeito, muito a gosto do ex-presidente, deixa uma péssima impressão da falta de comando da corporação militar, como no caso destes absurdos crimes cometidos por policias. E mais patético ainda foi seu pedido de desculpas por ter sido contra o uso das câmeras e somente falando em prisão dos militares faltosos depois da indignação que tomou conta da Nação. Ter saído em defesa de seu secretário de Segurança, Guilherme Derrite, foi outra imperdoável ação de falta de liderança.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
Violência policial – 2
Se Tarcísio prender todo PM que se desvia da boa conduta, vai sobrar pouco soldado nas ruas.
Ana Carolina Matheus
Rio Grande da Serra
Coluna Memória
A gente só descobre o tamanho da importância de algo em nosso dia a dia, quando esse algo se faz ausente. É o caso da coluna Memória de nosso Diário. Volta logo, Ademir.
Vanderlei Retondo
Santo André
Boas-festas
Numa analogia, comparamos o nascer do Sol, numa mata e em uma metrópoles. Os pássaros, ao amanhecer, acordam cantando na inquietação de encontrar alimentos e começam a guerra pela sobrevivência do seu modo. Os homens das metrópoles deixam o anestesiamento da razão, na noite anterior, e acordam famintos de tenacidade e racionalidade. O sobrecarregamento da guerra humana parece estar cedendo lugar para a morte psíquica do humanidade no século XXI. Com o entrar do dia, o indivíduo é racional, mas quando a noite chega, deve ampliar suas mentes, para suavidade. Parte da existência dúbia do homem deve ceder e aproximar-se de seu semelhante, sem competição exacerbada que o dia nos impõe. Essa reflexão é oportuna para a atmosfera natalina. Escapar da rusticidade da realidade diurna e do bombardeamento contemporâneo, sem deixar acumular tensões emocionais, reprimindo, é como abrir as comportas da usina de Itaipu para sua evasão. Um Natal de reflexões humanitárias e um 2025 conforme seus sonhos.
Juarez Alvarenga
Coqueiral (MG)
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